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A presidente do Sindicato Médico de Rondônia (Simero), Flávia Lenzi, com a colaboração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ajuda do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), Alex Redano, além do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Rondônia (SINDESSERO) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBMRO), comemora a volta das cirurgias eletivas, tão necessárias para o bem da população rondoniense.

Atualmente, existe no estado uma grande fila, com cerca de 6.746 casos de pacientes à espera de uma cirurgia eletiva. O ato cirúrgico é considerado sem urgência, mas que se agrava com o tempo, impondo grande sofrimento aos doentes, podendo levá-los a deficiências e incapacidades permanentes e até à morte.

Rondônia é o único estado que suspendeu os atos cirúrgicos no início da pandemia de Covid-19 e até agora não havia retornado. A classe médica fez um levantamento e confirmou que a maioria dos estados não suspendeu as cirurgias eletivas durante a pandemia. E os que fizeram, já retomaram os procedimentos.

O Simero já vem trabalhando para o retorno das cirurgias eletivas. Recentemente, Flávia Lenzi participou de uma reunião com o presidente e vice-presidente da ALE-RO, Alex Redano e Jean Oliveira. O objetivo foi justamente sensibilizar o Legislativo quanto à necessidade de flexibilizar o decreto do governo estadual, visando incluir as cirurgias eletivas como essenciais.

Na quinta-feira (3), a presidente do Simero participou do encontro com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizado na Fimca, com a participação do senador Marcos Rogério, das deputadas federais Mariana Carvalho e Silvia Cristina, do secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, do prefeito Hildon Chaves e do vice-prefeito Maurício Carvalho, além do médico Aparício Carvalho e demais presentes.

“Ontem, durante a entrevista coletiva com o ministro Marcelo Queiroga, foi anunciada em público a volta das cirurgias eletivas. É uma grande vitória pela qual o Simero lutou muito. Sabemos da relevância desses procedimentos para a população e também para os médicos cirurgiões que precisam trabalhar”, ressaltou Flávia Lenzi.