Ensino Híbrido ganha status de protagonista no dia a dia do SESI-SENAI de Rondônia
Com o retorno gradual dos alunos às escolas, os colégios SESI-SENAI de Rondônia se consolidam no aprendizado híbrido, pelo menos até que as aulas cem por cento presenciais sejam liberadas. O modelo envolve a utilização das tecnologias com foco na personalização das ações de ensino e de aprendizagem integrando práticas do ambiente online e presencial, buscando que os alunos aprendam mais e melhor.
O ensino online veio para ficar, afirma o coordenador de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho. “Cada vez mais, a sala de aula precisa se adaptar perante as transformações ligadas à tecnologia”, comenta.
Coelho explica que o ensino hibrido propõe maior engajamento dos alunos no aprendizado, melhor aproveitamento do tempo do professor, ampliação do potencial da ação educativa visando intervenções efetivas, planejamento, oferta de experiências de aprendizagem que estejam ligadas às diferentes formas de aprender dos alunos e aproximação da realidade escolar com o cotidiano do aluno.
Como um guia para entender melhor essas mudanças, o coordenador cita o livro Ensino Híbrido – Personalização e Tecnologia na educação. “A obra é o resultado das reflexões do Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido criado pela Fundação Lemann e Instituto Península. Formado por professores de escolas públicas e privadas ao redor do Brasil, o grupo vivenciou as possibilidades de implementação do modelo na realidade brasileira a partir da proposta do Instituto Clayton Christensen”, explica.
A obra apresenta aos educadores, por exemplo, as possibilidades de integração das tecnologias digitais ao currículo escolar, de forma a alcançar uma série de benefícios no dia a dia da sala de aula, com maior engajamento dos alunos no aprendizado e melhor aproveitamento do tempo do professor para momentos de personalização do ensino por meio de intervenções efetivas.
A coordenadora Pedagógica do colégio SESI-SENAI-IEL Lagoa, de Porto Velho, Juliane Loubach ressalta que as novas formas de aprender e ensinar levam o educador a refletir sobre as possibilidades de integração das novas tecnologias digitais ao ensino. “Mas só as tecnologias não são suficientes para que cumpram o objetivo de ampliar a conexão com os alunos e reforçar seu aprendizado. A tecnologia veio como facilitador e potencializadora do ensino abrindo as portas às novas possibilidades de aprendizagem”.
O modelo de ensino hibrido, comenta Juliane, possibilita o uso de recursos que auxiliam o professor na elaboração de diferentes estratégias, de acordo com as necessidades de seus alunos, favorecendo a personalização do ensino. “O ensino híbrido abre o horizonte para a customização tendo a tecnologia como aliada”, argumenta a coordenadora.
Fonte: SENAI