Confúcio Moura afirma que Comissão visitará laboratórios de vacinas animais que podem produzir imunizantes contra à covid-19
O Brasil pode marchar de um país importador, necessitado, para um país de vanguarda na produção de imunobiológicos, diz o parlamentar
O senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão da Covid-19, em pronunciamento esta semana, afirmou que o observa o conflito entre Israel e os palestinos e que, em pouco mais de uma semana de conflito, morreram cerca de 200 palestinos e muito menos de israelitas, e no Brasil já perdemos, sem conflito e sem guerra, quase 450 mil mortos pela Covid.
Neste fim de semana, segundo o parlamentar, se deslocará de Brasília uma comitiva de ministros e de membros da Comissão e de outros convidados para visitarem dois laboratórios destinados à produção de vacinas para animais, principalmente aftosa, que podem ser ajustados com alguns investimentos privados.
De acordo com o senador, havendo a interação, a troca de tecnologia, será possível produzir milhares de vacinas com o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional. “Então, todo o esforço que for necessário é importante que se faça. Isso será liderado pelo brilhante Senador Wellington Fagundes (PL-MT) “, disse.
Confúcio Moura afirmou que na penúltima reunião do colegiado, a senadora Katia Abreu (PP-TO), abordou um tema necessário, que é a busca de laboratórios chineses, principalmente Sinovac e Sinofarma, no sentido de efetivar uma troca de tecnologias junto aos laboratórios existentes no Brasil para a saúde animal, aumentar a produção de vacinas, adquirindo IFA com a China.
O parlamentar lembrou que há ainda as vacinas pesquisadas no Brasil, e que é preciso recursos públicos para investir na USP de Ribeirão Preto, na Universidade de Minas Gerais (UFG), no Instituto Butantan e em outras universidades brasileiras, e que é imprescindível que o Ministério da Ciência e Tecnologia disponibilize verbas para que não parem essas pesquisas para a produção de vacina nacional.
Até o fim do ano o senador disse acreditar o Brasil terá imunizantes suficientes para vacinar o povo, mas, segundo ele, a doença deve continuar, porque não se sabe quase sobre ela, e que o país precisa, já no ano que vem, produzir vacinas no território nacional. “O Brasil pode marchar de um país importador, necessitado, para um país de vanguarda na produção de imunobiológicos”, pontuou.
Fonte: Assessoria