Fernando Máximo terá de esclarecer a ALE/RO denúncia de favorecimento em contrato emergencial
A demora no fechamento do contrato de coleta de lixo hospitalar por parte do Governo de Rondônia está na mira da Assembleia Legislativa, que deve tramitar na Casa de Leis a apurações de denúncias relacionadas á esse serviço.
De acordo com denuncias, o governo vem mantendo um contrato emergencial com uma empresa que há tempos mantém o controle desse serviço no Estado, porém já existe um processo de licitação realizado que traria uma economia mensal de R$ 3 milhões aos cofres do Estado.
O problema é que há dois meses a finalização do contrato com a empresa vencedora do certame vem sendo procrastinada, trazendo claro prejuízo ao Estado. Ainda segundo a denúncia, toda vez que a empresa apresenta a documentação, o Governo solicita um novo documento.
Dois deputados já se manifestaram favoráveis a investigar a situação do lixo hospitalar na ALE/RO, Jair Montes (AVANTE) e Cirone Deiró (PODEMOS). De acordo com Montes, uma atitude como essa só pode partir de pessoas sem escrúpulos e que ele entrará de cabeça nessa questão.
“Deixo aqui minha indignação com essas pessoas, que querem tratar de questões como esta como se fosse a casa delas, com o dinheiro do bolso delas. Para mim, são pessoas que parecem não ter nenhum tipo de escrúpulo. É muito importante que o procurador-geral do Estado, Maxwel Mota de Andrade e o chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves comecem a prestar atenção na forma operante de algumas secretarias estaduais, em especial, Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Superintendência Estadual de Licitações (Supel) e servidores de ambos os órgãos que há muito tempos estão nessas pastas com um vício que precisa ser extinto. Fica aqui minha declaração de repúdio a Supel e algumas pastas do Estado”, disse Jair Montes.
O secretário de Saúde, Fernando Máximo, deverá ser questionado em breve pela ALE/RO para esclarecer essa questão.
Fonte: JH Notícias