Semana Santa na pandemia diminui procura por pescados
Expectativa de vendedores é uma melhora antes do feriado
A procura por peixes no segundo ano da semana santa em meio à pandemia está pior em 2021. A reportagem conversou com os vendedores de pescado do Cai N água e Mercado Central de Porto Velho, que informaram sobre a expectativa esperada para o próximo final de semana.
Claudio Nogueira foi até o Cai N água comprar peixes para revender em outros pontos da Capital. Ele conta que sempre compra no mesmo local e que neste ano viu diferença nos valores. Segundo o vendedor, o fluxo de pessoas que frequentava o local a procura do alimento nessa época do ano diminuiu muito.
“Os preços subiram um pouco, os peixes estão na faixa de R $11,00 a R $14,00 mais ou menos. Por conta do preço da carne as pessoas estão recorrendo ao peixe, mas comparado ao ano passado a venda está mais fraca. Nessa semana de feriado a venda baixou 30%. Nossa expectativa é uma melhora no feriado na quinta e na sexta.
No Mercado Central de Porto Velho a realidade é a mesma, a procura pelo alimento que faz parte da tradição cristã está menor. “A procura está meio parada, mas a gente se prepara para quinta e sexta para o melhor dia do movimento. No ano passado na segunda e terça-feira da semana santa a gente já vendia mais ou menos não estava tão parado como esses dias. Mas acho que é devido a pandemia”, contou o vendedor de peixe Júnior Roberto.
Raimundo Nonato que trabalha com a venda de peixe seco afirma que a situação é resultado da economia abalada pelo Coronavírus. “Por incrível que pareça, no ano passado foi melhor. Esperamos que as vendas melhorem no final de semana. As vendas caíram muito, muita gente desempregada, as empresas falindo e com esses pessoais parados a economia não gira. Enquanto não chegar a vacina não vai melhorar, depois da vacina vai voltar todas as suas atividades”, contou.
De acordo com os vendedores a procura continua sendo entre as espécies de tambaqui e dourado. A faixa de preços do dourado está R $36,00 e tambaqui a partir de R $16,00 o quilo na Capital.
Fonte: DIÁRIO DA AMAZÔNIA