Comissão Temporária questiona medidas restritivas estabelecidas nos decretos da Covid-19
Comissão pede clareza no processo de construção dos decretos da covid-19
FOTO: ASSESSORIA
O deputado estadual Eyder Brasil (PSL), presidiu na última quarta-feira (10), o terceiro encontro da Comissão Temporária da Covid-19, criada para analisar os decretos do Governo do Estado em relação à pandemia do novo Coronavírus em Rondônia.
O deputado Eyder Brasil, fez a intermediação entre empresários, representantes da sociedade rondoniense e os secretários de Estado Fernando Máximo (SESAU) e Luíz Fernando (SEFIN).
Durante o encontro que durou por mais de duas horas, diversos questionamentos foram apresentados pelos representantes, entre eles: em que dados técnicos o poder executivo tem se baseado para estabelecer as medidas restritivas; com base em qual estudo o governo tomou a decisão de restringir o retorno das aulas; e se existem dados que comprovem maior proliferação do vírus nas escolas.
Sobre essa última pergunta em especial, o secretário de Estado da Saúde, Fernando máximo confirmou que de fato não há dados técnicos que comprovem que no ambiente escolar há uma maior transmissão do vírus. “O todo que faz a diferença, uma aglomeração aqui e outra ali, que na somatória desencadeia um maior número de infectados. As festas clandestinas, essas sim, são os grandes focos de proliferação”.
Na oportunidade o Deputado Eyder Brasil também levantou questionamentos a respeito dos recursos federais e estaduais destinados para combate a covid-19. “Muitas perguntas a respeito disso foram apresentadas, do montante de mais de 700 milhões repassados a SESAU, quanto já foi aplicado, qual estratégia foi utilizada para definir onde seria investido o recurso e quais foram os resultados dessas decisões”.
Eyder questionou ainda “se existe alguma possibilidade do Estado assumir a responsabilidade que é do município, em criar o centro de tratamento precoce a covid-19, que é um exemplo que vem dando certo em outros lugares”.
O Secretário Fernando Máximo, disse ser completamente a favor do tratamento precoce, mas justificou o fato do mesmo não ser aplicado em todo Estado. “Ainda não se tem comprovação científica sobre a eficácia dos remédios, prefeitos e secretários de alguns lugares do Brasil, estão sendo processados por terem feito distribuição em massa dos medicamentos”.
Ainda segundo o secretário, a prefeitura agora resolveu oferecer os serviços de atendimento médico domiciliar, que o Estado já carrega nas costas há muito tempo “Eles pediram o nosso auxílio e estamos treinando os profissionais do município. Nos deram o prazo de uma semana para o serviço começar a funcionar” frisou.
A comissão pede clareza no processo de construção dos decretos da covid-19. “Estamos cansados do jogo de empurra-empurra de responsabilidades” frisou Silvia, representante da classe empresarial.
Após reunião, foram feitos os devidos encaminhamentos ao Poder Executivo “temos a expectativa de um retorno positivo e esclarecedor. Espero que possamos unir forças para fazer a vontade do povo e em conjunto, trabalharmos para combater o vírus e não as pessoas”, finalizou o deputado Eyder Brasil.
Fonte: Assessoria de Imprensa