Consumidor de Jaru está entre as mais de 100 vítimas do golpe das passagens
Mais de 120 pessoas já registraram boletins de ocorrência contra os donos da empresa Aerotour de Porto Velho, acusados de fraude na venda de passagens aéreas que nunca foram entregues aos compradores.
Nesta segunda feira (07) uma vítima registrou ocorrência em Jaru relatando ter sido lesado por esta mesma empresa, em sete passagens para João Pessoa/PB, ele teria tomado conhecimento pela internet de que a empresa encerrou suas atividades.
A referida agência que fechou as portas, fica localizada na Avenida José Amador dos Reis, Bairro JK, na Zona Leste da Capital.
A Delegacia do Consumidor de Porto Velho pede para eventuais outras vítimas do golpe que compareçam munidos do boletim de ocorrência e o comprovante de pagamento das supostas passagens.
Em uma coletiva na manhã desta segunda-feira (7) a delegada Noelle Caroline Xavier, informou que mais de uma centena de boletins já chegaram ao seu conhecimento. “Em alguns casos, as vítimas compraram mais de 20 passagens de uma só vez e na hora de viajar constataram que teriam sido enganadas. Agora, nós precisamos que todas essas pessoas compareçam até a delegacia com os comprovantes de pagamento para que possamos tomar os procedimentos que a Lei exige”, disse a delegada.
Segundo a delegada, assim que ela e sua equipe receberam as primeiras denúncias através de boletins de ocorrência, as investigações iniciaram. “Tivemos ciência desse fato na noite da última sexta-feira (4), começamos as investigações e as ocorrências não param de ser registradas no 8ª Delegacia de Polícia na Zona Leste e na Delegacia do Consumidor”, diz.
Durante a manhã, várias vítimas que compraram as supostas passagens aéreas começaram a ser ouvidas. Uma das vítimas disse que chegou a pagar R$ 1.200 e só descobriu que foi vítima do golpe quando outras pessoas começaram a reclamar no grupo no Whatsapp -criado pelo empresário-, que não constavam no sistema da companhia aérea a viagem comprada.
Ao perceberem que teriam sido vítimas de um golpe, os compradores começaram a ligar e mandar mensagens para o homem, mas ele não respondeu mais e nem atendeu às ligações. Ainda não foi calculado os valores arrecadados por ele.
Durante as investigações, os policiais constataram que o proprietário da agência de viagens já não está mais em Porto Velho e outras pessoas podem estar envolvidas nos crimes.