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Amazonas desativou, entre julho e outubro, 85% dos leitos de UTI criados para Covid-19
Ao menos 117 das 137 vagas públicas criadas a partir de fevereiro foram fechadas; para OMS, desmonte foi prematuro.

Por Folha Uol
Publicado 15/01/2021

Foto: Divulgação/DPE

Entre julho e outubro de 2020, o estado do Amazonas desativou 85% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do SUS montados para atender pacientes com Covid-19.

De acordo com as informações, 117 das 137 UTIs criadas entre fevereiro a julho deixaram de funcionar no período citado. Os dados constam de levantamento realizado pelo Instituto Votorantim com base em informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).

O levantamento foi desenvolvido para avaliar a disposição de leitos de UTI públicos e privados nos estados brasileiros, bem como a oferta de respiradores. No entanto, o elevado percentual de leitos desativados chamou a atenção da equipe do instituto.

Atualmente, a capital sofre com falta de leitos e oxigênios, e médicos estão decidindo quais pacientes devem sobreviver. Cerca de 700 pacientes devem ser transferidos para outros estados.

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Fonte: Folha Uol