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A mais rápida do País, Jucer desburocratiza, atua no digital e chega aos 54 anos com 161,3 mil empresas ativas em Rondônia
Em junho de 2019, a posse dos conselheiros da Junta Comercial do Estado de Rondônia, hoje considerada mais ágil e facilitadora

Publicado 16/09/2020
Atualizado 16/09/2020

Foto: Daiane Mendonça e Esio Mendes

A marca da rapidez, da facilidade e da total desburocratização caracteriza a Junta Comercial do Estado de Rondônia (Jucer) em seus 54 anos de atividades, que serão lembrados nesta quarta-feira (16).

A Jucer foi fundada em 16 de setembro de 1966, quando Rondônia ainda era território federal. Atualmente possui 161.399 empresas com registro ativo, das quais, 54.990 em Porto Velho, 14.513 em Ji-Paraná, 11.615 em Vilhena, 10.599 em Ariquemes, 8.713 em Cacoal e 60.969 noutros municípios.

O meio físico que dava tanto trabalho a todos nas três décadas anteriores, hoje é exceção. Antes preenchido manualmente, o livro diário agora também é eletrônico. Os números são cada vez mais expressivos, observa-se no cômputo geral. Em janeiro de 2020, a Jucer abriu 1.816 empresas, número bem maior do que as 1.634 em 2019, nesse mesmo período. Já em fevereiro, alcançava 1.945.

SUPERANDO A PANDEMIA

Em abril deste ano, o presidente da Jucer, José Anísio, apelava ao comércio e ao empresariado em geral para que consolidassem negócios após a pandemia.

Com a pandemia do novo coronavírus, em março, esse volume teve redução para 1.754, em abril, 1.160, em maio, 1.477, em junho, 1.175, porém, cresceu para 2.311 em julho, e 1.979 em agosto. “A gente percebe que em toda essa paralisação, o empresariado acreditou no Estado, constituindo empresas, empreendendo, gerando empregos e renda para passar talvez até mais forte por esse período”, observa o presidente.

Os segmentos mais afetados entre março e agosto no Estado foram o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (280); os de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, minimercados, mercearias e outros (112); promoção de vendas (79); lanchonetes, casas de chá, sucos e similares (102); restaurantes e similares (88).

No entanto, o Estado viu aumentar em 3,81% o percentual de novas empresas registradas, comparando-se com 2019. Ano passado: 13.503, este ano, 14.017.

Em janeiro, Porto Velho começou o ano com 544 novas empresas, totalizando 711 em julho e 709 em agosto. O aumento em relação ao ano passado foi de 11,51%.

O volume de empresas baixadas em todo o Estado foi este: 719 em janeiro, 590 em março, quando o governo estadual editou o primeiro decreto para o isolamento social; 547 em junho, 674 em julho, e 642 em agosto, perfazendo o percentual de -7,31% em relação a 2019. No geral, 4.260 novas empresas em 2019 e 4.750 este ano.

De janeiro a agosto deste ano houve -5,83% de baixas de empresas na Capital, em relação ao ano passado. Ou seja: em 2010 elas somaram 1.507 e em 2020, 1.419.

“Podemos dizer que os métodos introduzidos facilitam os negócios, são eficazes, e rapidamente geram renda”, assinala o presidente da Jucer, José Alberto Anísio.

Deferimentos são automáticos. Com os meios padronizados, a análise do processo é dispensada. Mesmo assim, o quadro de analistas trabalha praticamente 24 horas, conseguindo ampliar em 20% o volume de trabalho em relação ao modo antigo,

Encerramentos de empresa feitos eletronicamente não implicam mais o pagamento de taxas. São isentos. Arquivamentos de empresas de responsabilidade limitada, individuais e unipessoais também.

Atualmente, a Junta abrange todo o interior de Rondônia, com regionais instaladas modernamente em Ariquemes, Cacoal, Buritis, Cerejeiras, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Rolim de Moura, São Miguel do Guaporé e Vilhena.

“Os municípios estão todos interligados pela RedeSim e pelo Empresa Fácil Rondônia, programas que facilitam o dia a dia de comerciantes e empresários”, enfatiza José Anísio.

E, a abertura de empresas demora um dia e duas horas, o que classificou a Jucer em primeiro lugar no País, entre as demais juntas estaduais. A média nacional é de três dias e quatro horas.

Com o funcionamento pleno dos processos eletrônicos, o índice de inconsistência é praticamente zero, é difícil ter falhas, aponta o presidente. A equipe de analistas e consultores está sempre disponível para valorizar o trabalho do contador, que segue sendo o elo entre a empresa e a Jucer.

“O contador é profissional responsável técnico que tudo formaliza para o seu cliente obter o certificado digital; é ele quem declara ao Fisco e a quem mais possa interessar que esse documento é a cópia fiel do original”, diz Anísio.

O ritmo de modernização não para. Segundo o presidente, outros estudos vêm sendo feitos para reduzir ainda mais possíveis dificuldades. “Sabemos as dúvidas do empresário e do comerciante, e podemos saná-las com rapidez”, ele garante.

SERVIÇOS E COMÉRCIO, OS MAIS ATIVOS

Serviços e Comércio seguem classificados em primeiro e segundo lugar na estatística do volume de empresas em atividades em Rondônia.

Estudo da Jucer aponta em serviços o total de 48.508 empresas em 2018; 57.780 em 2019, e 65.465 atualmente. Seu crescimento no biênio 2019/2020 foi de 13,30%. Já o comércio possuía 44.829 empresas em 2018, 51.391 em 2019, e 56.617 atualmente, registrando-se percentual de aumento de 10,17% no biênio 2019/2020.

Na sequência vêm a indústria, este ano com 8.447 empresas; agronegócio, com 3.387; financeiro, 1.420; e serviços públicos, 636. Nesse mesmo biênio, a indústria cresceu 14,55%, o agronegócio, 18,55%, o financeiro, 7,67%, e serviços públicos, 1,77%.

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