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Pessoas com maior renda são as que menos aderiram isolamento rigoroso durante a quarenta em Rondônia
Dados são da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio realizada pelo IBGE. Maiores taxas de isolamento também foram registradas entre pessoas com menor nível de instrução formal.

Por G1 RO
Publicado 25/08/2020
Atualizado 25/08/2020

Foto: Getty Images

A taxa de pessoas que adotaram um isolamento social mais rigoroso em Rondônia durante a pandemia da Covid-19 é maior entre a população de baixa renda, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse índice de isolamento diminui conforme os salários aumentam. No estado, o isolamento foi adotado por 28% das pessoas com rendimento de até meio salário mínimo, enquanto entre os que recebiam uma renda maior que quatro salários mínimos, a taxa foi de 11,5%.

O fenômeno é o mesmo em todo o Brasil, mas em uma proporção menor. Em todo o país, aderiram ao isolamento rigoroso 27,8% da população que recebe até meio salário mínimo, e apenas 20,4% dos que possuem rendimento de mais de quatro salários mínimos.

Ainda de acordo com a PNAD, a taxa de isolamento também foi maior entre pessoas com menor nível de instrução formal, sendo aderida de forma mais rigorosa por 36,2% daqueles que não possuem instrução ou têm o ensino fundamental incompleto. Enquanto entre os que possuem nível superior ou pós-graduação, o índice foi de 7,7%.

Quando o recorte é feito por idades, o grupo que apresentou a maior taxa de isolamento foi o composto por crianças de 0 a 13 anos, com um índice de 58%. Já entre os idosos, 32,2% ficaram isolados e cerca de 1,6% não adotou nenhuma restrição social.

As mulheres também apresentaram maior isolamento, com cerca de 24,2% adotando a medida, contra 21,5% dos homens. A pesquisa ainda aponta a porcentagem das pessoas que aderiram completa, parcialmente ou não aderiram a recomendação de isolamento social:

  • Rigorosamente isolados: 22,8%
  • Só saíram de casa por necessidades básicas: 38,7%
  • Reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas: 36,4%
  • Não tomou nenhuma medida de restrição: 1,1%

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Fonte: G1 RO