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Rondônia depende da regularização fundiária urgente
Rondônia depende da regularização fundiária urgente

Publicado 13/06/2020

FOTO: Bishnu Sarangi por Pixabay

 Rondônia é um Estado vocacionado para o agronegócio. Pequenos e médios produtores rurais compõe a população produtiva do Estado, que peca por não investir mais na industrialização de parte do que produz, como o café, soja, amendoim, algodão, feijão, inhame, dentre outras atividades.

Com pouco mais de 38 anos de emancipação político-administrativa Rondônia desponta entre os maiores produtores de gado de corte e produção de grãos, como o café conilon, principalmente, soja e milho. O Estado também produz leite em quantidade.

Um dos impasses no desenvolvimento econômico-social no Estado ocorre, porque a maioria dos moradores do campo enfrenta problemas com a regularização fundiária. Cerca de 90 mil pequenos e médios moradores da área rural não têm suas propriedades regularizadas. Devido a isso não conseguem financiamentos para poder produzir em quantidade e com qualidade.

Bancos e entidades financeiras de crédito financiam, mas para isso é necessário que a propriedade seja regularizada, para que os recursos financeiros sejam disponibilizados para investimentos no preparo de terra, plantio, colheita e comercialização.

O Banco da Amazônia-Basa, que prioriza o apoio para a agricultura e a pecuária na região, todos os anos disponibiliza recursos financeiros para aplicação no setor agrícola, mas a falta de regularização das propriedades inviabiliza negociações. Ao final de cada ano o Basa deixa de aplicar boa parte do orçamento disponível à disposição de financiamentos agrícolas, porque as propriedades não estão regularizadas e inviabilizam a liberação de recursos para o setor.

É da maior importância a mobilização da bancada federal, que tem como líder o deputado Mosquini, o senador Marcos Rogério e o presidente da Ale, que representa o Poder Legislativo pressionem os organismos federais, para que a titularização de propriedades seja priorizada em Rondônia.

A maior preocupação, hoje, é o coronavírus, pandemia que mobiliza o planeta, mas certamente ela não será perene (que assim seja) e não estamos muito distantes da vacina. Porém não podemos ignorar, que o mundo precisa continuar se movimentando.

Estamos vivendo uma guerra, sem armas de fogo, armas nucleares, bombas, mísseis, mas lutamos contra um inimigo (coronavírus), quase sempre mortal, invisível e sem um antídoto eficiente, mas não podemos deixar de buscar o futuro, pois a Alemanha já ficou completamente destruída, pós-guerra e conseguiu o milagre econômico se recuperando em tempo recorde.

A regularização fundiária principalmente as das mais de 90 mil propriedades no campo deve ser priorizada na futura condição social, econômica e financeira, que estaremos enfrentando nos próximos meses, após superar o difícil momento que estamos passando em todos os segmentos.

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