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Seagri realiza reunião para discutir o preço do leite pago ao produtor e o valor cobrado das indústrias no mercado em Rondônia
Para o leite, o estudo revelou que o comércio adota margem superior a 45%

Publicado 21/05/2020
Atualizado 21/05/2020

Foto: Arquivo Seagri e Secom

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), realizou na terça-feira (19), uma videoconferência com indústrias de leite, instituições e órgãos estaduais para discutir o preço do leite pago ao produtor e o valor cobrado dos produtos das indústrias no comércio, com o objetivo de buscar soluções e fomentar a produção e comercialização em Rondônia.

Durante a reunião, a Secretaria de Estado de Finanças (Sefin) apresentou estudos sobre a margem cobrada pelo comércio da compra do leite e do queijo muçarela para venda final ao consumidor. Para o leite, o estudo revelou que o comércio adota margem superior a 45% e para a muçarela com valor superior a R$25, com isso, observou-se que os preços finais praticados no varejo estão significativamente elevados. A Sefin comunicou que procederá com as fiscalizações de campo para evitar excessos onde o Procon Rondônia também será convidado.

Outro ponto discutido foi sobre o preço do leite in natura pago ao produtor, onde o secretário da Seagri, Evandro Padovani, informou que a contratação do serviço de elaboração do preço de referência no método Conseleite, adotado anteriormente, está em fase final e logo o serviço será restabelecido junto aos produtores e indústrias lácteas. As indústrias presentes na reunião, se manifestaram informando que este mês manterão os preços praticados no mês anterior.

“As instituições que atuam no agronegócio do leite, seja governamental, representante de produtores ou indústrias, estão diariamente imbuídas no enfrentamento conjunto da crise do leite em Rondônia, como também no enfrentamento da pandemia do coronavírus (Covid-19). A Seagri, assim como as instituições parceiras, está aberta para receber sugestões e dialogar com a sociedade em prol do aperfeiçoamento e a adoção das melhores alternativas para proteger o agronegócio de Rondônia, do leite e dos demais”, ressaltou o secretário, Evandro Padovani.

Participaram da reunião representantes da Seagri, Emater Rondônia, Sefin, Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), Fapero, Embrapa, Ministério da Agricultura (SFA/MAPA), Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Rondônia (Sindileite), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação dos Agricultores na Agricultura de Rondônia (Fetagro) e em diversas outras ações estão atuando conjuntamente também a Agência de Defesa Sanitária de Rondônia (Idaron), Assembleia Legislativa (ALE-RO), Sebrae Rondônia, Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon) e outras instituições do setor primário.

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Foto: Arquivo Seagri e Secom