Com equipamentos de ponta, Lacen amplia capacidade de análises e libera resultados em menos de 72 horas
Seis novos equipamentos de automação laboratorial de alta precisão foram instalados
Foto: Ítalo Ricardo
O Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) é a referência estadual para diagnóstico de várias doenças, não apenas do novo coronavírus. O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), tem investido na aquisição de novos equipamentos, proporcionando a automação laboratorial, garantindo a qualidade do serviço e, também, a agilidade na entrega dos resultados.
No mês de março, seis novos equipamentos de automação laboratorial de alta precisão, com capacidade de realização de mais de 40 mil exames de hemocultura e bacteriologia por ano em atendimento, foram instalados.
Os exames de hemocultura, bacteriologia e detecção de resistência bacteriana são necessidades diuturnas de exames dos pacientes do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Hospital Infantil Cosme e Damião, Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Assistência Médica Intensiva (AMI) e Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar (Samd). “Além de atender as necessidades de exames confirmatórios de toda rede hospitalar privada de Rondônia, estes exames laboratoriais se configuram, sem dúvida, dentre os mais importantes de microbiologia, pois com os resultados sendo fornecidos de forma mais rápida e precisa, ocorre melhora significativa do prognóstico dos pacientes e auxilia decisivamente na terapêutica, uma vez que, além de detectar o patógeno da infecção, avalia sua sensibilidade aos vários tipos de antibióticos, fornecendo aos médicos a dosagem correta a ser prescrita para o tratamento de saúde”, informou o secretário da Sesau, Fernando Máximo.
“Com os insumos laboratoriais e os novos equipamentos de automação que são utilizados em laboratórios de ponta por todo o mundo, conseguimos entregar com rapidez os exames, produzindo mais em menos tempo”, destacou a diretora do Lacen/RO, Ceciléia Correia.
Segundo Ceciléia, a chegada da pandemia no estado dobrou o trabalho das equipes do Lacen, pois o laboratório tem priorizado os exames de Covid-19. Ela ressalta que Rondônia tem um laboratório que é referência nacional, estadual e municipal de exames de microbiologia.
A produção de exames em microbiologia do Lacen passou de 4.945 exames em 2014 para 37.318 em 2019, o que representa um aumento de produção de 655% em apenas cinco anos. “Com a detecção e notificação mais rápida de culturas de sangue positivas, os médicos poderão informar de forma ágil o tratamento mais adequado, acelerando positivamente o resultado do paciente e reduzindo o período de internação”, explica a diretora
A HEMOCULTURA E BACTERIOLOGIA
São exames laboratoriais que detectam infecções bacterianas e pesquisam microrganismos patogênicos no sangue ou em outras amostras biológicas humanas, através da utilização de meios de cultura específicos e metodologia laboratorial apropriada.
As infecções bacterianas representam importante causa de mortalidade e morbidade em humanos, além de outras consequências, acarretando prolongamento do tempo de internação hospitalar e aumento nos custos da assistência.
VIROLOGIA COVID-19
Uma verdadeira força-tarefa, incluindo farmacêuticos, biomédicos, biólogos, bioquímicos, técnicos administrativos, de laboratório e também de tecnologia da informação, está envolvida no processamento das analises de biologia molecular para Covid-19.
O reforço inclui jornadas de trabalho manhã, tarde e noite, todos os dias, incluindo finais de semana, para dar conta das amostras que chegam diariamente.
O exame realizado é o PCR em tempo real, que faz a leitura do material genético do vírus. O processo é todo automatizado com equipamentos de ponta, o que reflete em ganho de tempo e segurança, além da ampliação da capacidade de analise de cerca de até 600 amostras por dia e a liberação de resultados em menos de 72 horas.
Após a leitura dos gráficos, os laudos são assinados eletronicamente e liberados via sistema para a unidade de saúde onde foi coletado o exame.
“Aqui todos sabem que estamos em guerra e que temos um papel importante neste cenário. Mais do que lidar com números, lidamos com vidas”, destacou Fernando Máximo.
Fonte: Secom - Governo de Rondônia