AltoAlegreNotícias

AltoAlegreNotícias

Terceiro caso de meningite é confirmado em RO; a paciente é idosa
Além dos casos já confirmados, duas crianças indígenas de 4 e 10 anos, há uma nova suspeita

Publicado 20/02/2020

Foto: Assessoria

O secretário de Saúde de Vilhena, Afonso Emerick, acompanhado pelo vice-diretor clínico do Hospital Regional, André Oliveira, e a enfermeira Susiane Bonfim Martins Costa, coordenadora das ações de controle dos casos de meningite, concedeu entrevista coletiva para atualizar a situação dos casos da doença na cidade, que têm gerado preocupação na população.

Emerick revelou que, além dos casos já confirmados, duas crianças indígenas de 4 e 10 anos, há uma nova suspeita, uma pessoas de 62 anos, moradora da cidade de Cerejeiras. “A população pode ficar tranqüila. É difícil falar sobre tranquilidade neste momento, mas podem ficar tranquilos que a situação está sob controle. Temos três casos confirmados, um deles pode ser bacteriano, mas os outros dois casos são virais. Estamos fazendo todos os bloqueios necessários para conter o avanço da doença”, garantiu.

Os bloqueios aos quais o secretário de refere incluem as ações que estão sendo desenvolvidas pela Atenção Básica de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica. E quem falou sobre essas ações foi a enfermeira Susiane Bonfim Martins Costa, que assegurou que a Vigilância Epidemiológica vem atuando desde o início, fazendo tudo o que é recomendado pelo Ministério da Saúde para bloquear e conter a contaminação de mais pessoas. “Todas as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, como bloqueio, vacina, medicação, investigação dos casos, a Vigilância Epidemiológica já vem realizando”, disse a coordenadora, assegurando que a Atenção Básica está organizada para receber as pessoas com suspeita de contaminação.

Emerick revelou que autorizou, em regime emergencial, a contratação de laboratórios privados para a realização dos exames de liquor e também de cultura. De acordo com ele, essa ação se justifica pela importância do diagnóstico rápido para o início imediato do tratamento, minimizando assim a possibilidade de transmissão e a rápida recuperação do paciente. “Já autorizamos que sejam feitos esses exames, e teremos os resultados em 12 horas. Estamos focados nas ações para que isso não avance e venha a afligir a nossa população”.   

O vice-diretor clínico do HRV, André Oliveira, disse que foi isolada uma ala do hospital para o atendimento dos pacientes suspeitos da doença e para o tratamento daqueles já diagnosticados. “É mais por uma questão de prevenção, já que depois de 24 horas de terapia medicamentosa já não há mais risco de transmissão”, afirmou. 

Gostou do conteúdo que você acessou? Quer saber mais? Faça parte do nosso grupo de notícias!
Para fazer parte acesse o link para entrar no grupo do WhatsApp:

Fonte: Assessoria de Imprensa