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Viúva da Mega-Sena sofre nova derrota na Justiça em briga por herança de milionário

Publicado 03/12/2018

Condenada pelo assassinato do milionário Renné Senna, a cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, sofreu mais uma derrota na Justiça. Ela tentava anular uma sentença que invalidou o testamento de Renné que a beneficiava. Mas desembargadores da 17ª Câmara Cível negaram, por unanimidade, o recurso e determinaram que Adriana seja multada caso recorra novamente.

A viúva agora só poderá tentar reverter a decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A herança, de mais de R$ 100 milhões, é disputada por Adriana e os 11 irmãos da vítima. Ex-lavrador, Renné foi morto a mando da mulher, pouco depois de ganhar na loteria. Para o desembargador Elton Leme, relator do processo, os embargos de declaração de Adriana "não objetivam sanar eventuais omissões, obscuridades ou contradições mas sim rediscutir o mérito de questões já analisadas pelo Tribunal". O processo corre em segredo de Justiça.

A vítima foi executada a tiros por dois homens contratados por Adriana, em janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana. De acordo com a sentença que condenou a cabeleireira, Adriana ordenou a morte do marido após ele ter dito que iria a excluí-la do testamento, pois havia descoberto que estava sendo traído.

Adriana foi presa e acabou sendo condenada, em 2016, a 20 anos pelo crime. Atualmente, ela cumpre a pena em um presídio do Rio. O sítio em que o casal vivia antes do crime ?- um dos bens mais valiosos da herança ?- está hoje abandonado.

O testamento anulado em fevereiro deste ano pelo TJ foi assinado pelo milionário meses antes do crime e deixava 50% da fortuna para a filha única de Renné e a outra metade para Adriana.

Fonte: Extra

Tags:   Viúva da Mega-Sena, Renné SennaAos leitores, ler com atenção

Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

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