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Soja: Conab prevê safra ainda maior, puxada por elevação no PR e GO
Entidade acredita que os dois estados produzirão 800 mil toneladas a mais do que previa em dezembro, por isso elevou safra brasileira para 122,2 milhões de toneladas

Publicado 08/01/2020
Atualizado 08/01/2020

Foto: Reprodução

No 4º levantamento da safra de soja 2019/2020, divulgado nesta quarta-feira, 8, a Companhia Nacional de Abastecimento elevou a expectativa de produção do país para 122,2 milhões de toneladas, ante as 121 milhões do relatório de dezembro. Esse aumento foi puxado pela perspectiva de uma colheita ainda maior no Paraná e em Goiás, principalmente.

Agora e, se confirmada, a safra atual de soja seria 6,3% maior que as 115 milhões de toneladas produzidas na temporada anterior. Isso também significa uma elevação de um ponto percentual a mais que o montante estimado em dezembro. Vale ressaltar que a maior colheita já realizada no país aconteceu na safra 2017/2018, com 119 milhões de toneladas.

Porque a estimativa de colheita aumentou?

Analisando o relatório anterior é possível destacar que a entidade prevê agora em janeiro que as produções do Paraná, Goiás, Mato Grosso, Pará, São Paulo e Santa Catarina serão maiores que as previstas em dezembro. Apenas um estado teve uma produção revista para baixo, Tocantins, mas pouco menor.

O maior incremento na previsão de produção foi no Paraná, que agora deve produzir 19,7 milhões de toneladas no relatório de janeiro, ante as 19,2 milhões e toneladas de dezembro. Ou seja 500 mil toneladas a mais.

Depois aparece Goiás, no qual a Conab previa em dezembro que produziria 11,7 milhões de toneladas e agora em janeiro aumento a previsão para 12,1 milhões de toneladas.

Quem ainda não teve sua safra revista?

A Bahia é o principal estado a sofrer com as longas estiagens e que ainda não teve sua safra revista. Segundo a Conab, o estado ainda deverá produzir as mesmas 5,3 milhões de toneladas que previa em dezembro.

“Na região Nordeste, particularmente no Matopiba, as precipitações aconteceram com maior normalidade a partir de dezembro de 2019, com maior intensidade na primeira quinzena do mês”, justificou a entidade em seu relatório.

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Foto: Conab

Fonte: Canal Rural