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Tartaruga albina do Guaporé será estudada por pesquisadores
O projeto ambiental é desenvolvido pela Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Eco Vale – RO)

Publicado 21/12/2019

Foto: R. Machado

O projeto ambiental desenvolvido pela Associação Comunitária Quilombola e Ecológica do Vale do Guaporé (Eco Vale – RO), conseguiu um exemplar de tartaruga albina, raridade que somente foi encontrada depois de 50 milhões de exemplares coletados e reproduzidos pelo projeto.

O albinismo é uma condição genética causada pela falta de melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos.

Recentemente a Eca Vale completou 20 anos de atividades voltadas à preservação ambiental em um trecho do Vale Guaporé, que vai do município de Costa Marques até parte do município de São Francisco do Guaporé, sempre margeando o´exuberante Rio Guaporé e seus afluentes. A ação sempre foi desenvolvida com a preocupação de evitar devastação da mata ciliar e proteção aos animais que habitam no Vale do Guaporé.

Durante estas duas décadas de trabalho, foram devolvidas ao Rio Guaporé e seus afluentes uma assombrosa quantidade de quelônios, em torno de 22 milhôes de filhotes de quelônios, entre tartarugas, tracajás e mata-matá.

Durante o salvamento destes filhotes, chamou a atenção do Zeca Lula, coordenador executivo da Eco Vale, o aparecimento de uma tartaruga albina pela segunda vez em 20 anos do projeto.

A Podocnemis Expansa, nome científico da Tartaruga da Amazônia, ainda não tem registro de exemplares albinos e este filhote será objeto de estudos.

É um exemplar diferenciado, de casco bem claro e olhos azul esverdeado e o primeiro que apareceu, cerca de 4 anos atrás, não sobreviveu por muito tempo. O Ifro (Instituto Federal de Rondônia) já solicitou o quelônio albino para um estudo bem rigoroso.

O registro fotográfico do exemplar albino foi feito pelo jornalista R. Machado. Segundo ele, a beleza e a característica inédita chamou a atenção dos voluntários e pesquisadores que estavam no ato de soltura realizado.

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