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Espécie rara de 'perereca macaco' é encontrada em mata em Vilhena. VEJA O VÍDEO
A phyllomedusa camba é uma espécie rara que consegue caminhar em vez de pular. Animal foi localizado pelo mesmo grupo de pesquisadores que encontrou a "perereca brilhosa" em Vilhena (RO).

Por G1 RO
Publicado 18/12/2019
Atualizado 18/12/2019

Foto: Thiago Baldine/ Arquivo pessoal

Uma perereca com "polegares" opositores – também conhecida como perereca macaco – foi encontrada em uma área de mata em Vilhena (RO), no Cone Sul do estado. A phyllomedusa camba é uma espécie rara capaz de caminhar em vez de apenas pular 

Segundo os pesquisadores, os "polegares" permitem que a perereca também consiga agarrar com mais facilidade as folhas e galhos durante o deslocamento pela floresta.

Ela foi capturada, na semana passada, por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que em conjunto com professores e estudantes de biologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifro) fizeram incursões na mata para encontrar sapos, rãs e pererecas. A ação contou com auxílio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vilhena (Semma).

Para localizar os anfíbios, os pesquisadores fazem longas caminhadas por áreas de vegetação densa, rios, pântanos e cachoeiras.

Entre os objetivos da ação está fazer uma lista com espécies que correm risco de extinção devido a fragmentação da mata. Com a lista também será possível analisar se as espécies que vivem na floresta nativa são as mesmas da floresta plantada.

Durante as futuras expedições está previsto o uso de tecnologia para coleta de amostras de tecido para sequenciamento de DNA.

A perereca que brilha

Em setembro, durante a primeira incursão, os pesquisadores encontraram uma "perereca florescente" no Parque Ecológico de Vilhena.

"É um bicho que não é tão difícil de achar. Foi descoberto há pouco tempo que quando a gente coloca nelas uma luz ultravioleta, elas brilham. E isso é interessante porque faz com que esses animais consigam um sucesso reprodutivo maior", explicou o biólogo Thiago Baldine.

Na ocasião a equipe coletou cerca de 23 espécies, inclusive a conhecida como "perereca de vidro", que tem transparência na pele.

Os espécimes encontrados no estado serão analisados no Rio de Janeiro e incluídos em registros nacionais.

Segundo a Semma, no caso das equipes encontrarem espécies que estejam em extinção, ou não catalogadas, é possível ter argumentos para tentar transformar a área em uma unidade de conservação.

 

Veja fotos de espécies encontradas:

 

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Foto: Thiago Baldine/Arquivo pessoal

Foto: Marcela Rodrigues de Almeida/ Semma de Vilhena

Foto: Thiago Baldine/ Arquivo pessoal

Foto: Thiago Baldine/ Arquivo pessoal

Foto: Thiago Baldine/ Arquivo pessoal

Foto: Thiago Baldine/ Arquivo pessoal

Fonte: G1 RO