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Autoridades começam a debater implantação de escola cívico-militar em Rolim de Moura
“A mudança do modelo começou pela Escola Priscila Chagas, no Bairro Cidade”

Publicado 12/12/2019
Atualizado 12/12/2019

Fotos: Rolim Notícias

Autoridades rolimourenses, dirigentes escolares e representantes da Policia Militar e da Secretaria de Estado da Educação participaram  nessa reunião da primeira reunião de trabalho visando o planejamento para a implantação de uma escola cívico-militar em Rolim de Moura.

Segundo a Coordenadora Regional de Educação, Adriana Judite de Almeida, os primeiros movimentos apontam para a Escola Priscila Chagas, no Bairro Cidade Alta. Ela disse que estudos técnicos e pesquisas junto a comunidade trazem mais chances para a escola seja transformada para o padrão cívico militar, que tem dado excelentes resultados em outros municípios. Ela informou que se trata de uma parceria entre a Seduc e a Policia Militar e é natural que a população fique um pouco confusa e demonstre receio quanto a matricular seus filhos em escolas nesse padrão. “Mas não se trata de “quartelização” da educação. Os resultados são muito melhores, com maior rendimento escolar, notadamente em comunidades de risco e baixo índice de aprovação. A Policia Militar participa das atividades, mas a gestão é dos profissionais de educação”, explica ela.

O vice governador José Jodan esteve presente na reunião, juntamente com o vereador presidente da Câmara, Lauro Lopes. Segundo o vice-governador, a implantação depende da aceitação da comunidade, já que o Estado não pretende impor nada. “Temos a certeza de que se trata de uma melhoria significativa no aprendizado. Mas isso depende da aceitação da comunidade e não existe obrigatoriedade. O aluno se matricula sendo essa sua vontade”, afirmou o vice-governador, anunciando que o Governo Federal destinou um milhão de reais para cada escola cívico militar instalada.

Para que a Escola Civico Militar seja implantada ainda depende de vários fatores. Dentre eles está a decisão favorável da maioria dos representantes da comunidade atendida. Depois disso existe toda um processo de adequação, podendo inclusive ser alterado o nome da escola, definição de vagas, busca de recursos para uniformes, já que a maioria dos alunos não tem condições de adquirir fardamentos diferenciados exigidos dentro do módulo cívico militar, dentre outras diversas providências que demandam pelo menos 80 dias para serem concluídas.

 O vereador presidente da Câmara vê com bons olhos a idéia, mas destaca que a comunidade precisa ser bem esclarecida a respeito da situação. “Na verdade o assunto começou a ser debatido agora e ainda temos um longo caminho. Não podemos dizer que o modelo Cívico Militar é adequado, porque cada comunidade tem sua realidade. O que precisamos estar atentos é para a garantia de recursos para ao perfeito funcionamento de colégios assim”, disse Lauro Lopes.

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