Rolim de Moura: Escola Priscila adere ao modelo Cívico-Militar
Audiência pública para tratar da implantação do modelo administrativo intitulado “cívico-militar”.
Fotos: Assessoria/10º Batalhão
Realizou-se na noite dessa quarta feira,12, na Escola Priscila Chagas, no bairro Cidade Alta, em Rolim de Moura, a primeira Audiência pública para tratar da implantação do modelo administrativo intitulado “cívico-militar”.
O evento realizou-se no pavilhão central da escola e contou com a presença de cerca de 200 pais e mães de família, convidados pela direção da escola Priscila Chagas, localizada no bairro mais populoso da cidade e que acumula grandes incidências e ocorrências policiais, ocasionando no ambiente escolar uma alta evasão de alunos, ocorrendo também casos de uso de drogas no entorno do prédio, violência entre alunos e até mesmo sexo explícito em algumas áreas internas, formando um ambiente promíscuo a despeito de que a Escola caminha por outras vias, a da educação e disciplina.
Presentes à audiência, o vice governador José Atilio Salazar Martins, o vice prefeito de Rolim de Moura, Fabrício Mello, juntamente com o comandante do 10º Batalhão, Major Thiago Campos, a Coordenadora de Ensino da Seduc, Judite de Almeida e o diretor Alzeniro de Jesus Ferreira, foi dado início as explanações pelo Cap. Wesley, de Ariquemes, que através de vídeo mostrou as dependências da atual escola cívico-militar Tiradentes, daquela cidade e que foi totalmente transformada na gestão dele frente à mesma.
"Participei da implantação da Escola Tiradentes III, em Ariquemes quando então, com a denominação anterior de Chico mendes era problemática, apresentando quadro de drogas pesadas, estupros de alunos, disputa de facções e violência escolar. Em menos de um ano, limpamos a escola, reformamos e os alunos adquiriram um novo foco e concentração nos estudos, aumentando o IDH( Índice de Desenvolvimento Humano) de menos de 2.0 para 4.1). Hoje o tráfico no entorno da escola é zero, diminuíram as ocorrência de furto e roubo no bairro onde ela está localizada e o ambiente escolar superou a expectativa”, disse o major Wesley. Também explicou que toda parte documental da escola foi reformulada com registros no MEC e Conselho Estadual de Educação.
O QUE É ESCOLA NO FORMATO CÍVICO-MILITAR:
O Major Wesley explicou que ao contrário do que se propaga, a escola cívico-militar pretende tão somente o rigor da disciplina, a obediência ao quadro diretor, professores e funcionários da educação, assim como a devida uniformização nas vestes, modelo de corte de cabelo e a democratização do espaço escolar, com a participação efetiva de pais e mães de alunos.
Já o vice governador, principal incentivador da medida nas escolas públicas de Rondônia, disse que já existem 07 escolas neste formato no estado e que recentemente Alta Floresta também já definiu sua unidade e que em Rolim de Moura poderão surgir duas escolas militarizadas. Ele enumerou as vantagens como segurança aos alunos, modelo de administração baseado no civismo, com ordem e disciplina. Zé Jodan como é popularmente conhecido, disse também que o governador Marcos Rocha pretende levar as escolas no modelo militar a todo Estado, seguindo uma tendência nacional, sob a perspectiva do governo Bolsonaro.
“O Policial militar é monitor da sala de aula para fora; As aulas são ministradas pelos professores normalmente e a direção exercida pelos servidores da Seduc. A PM vem para a escola para ajudar, para somar”, finalizou o vice governador que ao final da audiência realizou a consulta à população presente, tendo a maioria se manifestado favorável a implantação da escola cívico-militar naquela unidade de ensino.
Fotos: Assessoria/10º Batalhão
Fotos: Assessoria/10º Batalhão
Fotos: Assessoria/10º Batalhão
Fotos: Assessoria/10º Batalhão
Fonte: Rolim Notícias