Presa adolescente que pode ter arrancado bebê da barriga da mãe em Porto Velho
Trata-se de uma adolescente de 16 anos, que teria arranjado a barra de ferro usada para matar a gestante Fabiana Pires Batista.
Foto: Reprodução/Internet
Em Porto Velho (RO), na quarta-feira, dia 11, Equipes da Delegacia de Homicídios de Porto Velho apreenderam, a 7ª pessoa suspeita de envolvimento no caso do bebê arrancado da barriga da mãe com uma faca: uma adolescente de 16 anos.
Conforme a Polícia Civil, ela teria arranjado a barra de ferro usada para matar a gestante Fabiana Pires Batista. Além de retirar a criança com uma faca e assassinar a mulher, o outro filho dela que estava no local, Gustavo Henrique, de 7 anos, foi morto.
A suspeita de 16 anos chegou a prestar depoimento na delegacia durante o inquérito policial e, na ocasião, confessou ter arranjado a barra de ferro. Após a apreensão nesta quarta, foi ouvida e levada à unidade de internação da capital.
A adolescente é namorada de Mario Barros do Nascimento, de 18 anos. Ele é filho de Cátia Barros Rabelo, mulher suspeita de tentar ficar com o bebê e fingir estar grávida de um garimpeiro. Ambos estão presos.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o bebê de Fabiana continua na Unidade de Acolhimento Lar do Bebê, em Porto Velho.
Relembre o caso
Segundo as investigações, o crime aconteceu no Loteamento Tropical, Zona Sul de Porto Velho em outubro deste ano. Uma adolescente de 13 anos, irmã da vítima, teria matado Fabiana e retirado a criança do útero usando para isso uma faca.
Na ocasião, a menina ainda teria empurrado o sobrinho, de 7 anos, dentro de um lago. Ele morreu afogado. A mulher suspeita de tentar ficar com o bebê arrancado da barriga de Fabiana foi presa na tarde de 23 de outubro. Cátia Barros Rabelo, de 34 anos, foi ouvida por cerca de 5 horas na Delegacia de Homicídios da capital antes de ser detida preventivamente.
Conforme a delegada, Cátia teria não apenas participado do crime, como repassado aos filhos e aos outros envolvidos os "instrumentos" para execução do plano.
Disse ainda que, assim como os menores, ela não demonstrou arrependimento. Até a última atualização desta reportagem, o advogado de Cátia não havia sido localizado.
Foto: Reprodução/POLICIA CIVIL