Rondônia será beneficiado com projeto de sustentabilidade
A iniciativa tem como foco as cadeias produtivas da carne, soja e madeira.
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Rondônia é um dos cinco estados que serão beneficiados com o projeto Inovação nas Cadeias Produtivas da Agropecuária para a Conservação Florestal na Amazônia Legal, lançado nesta segunda-feira (9) pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O objetivo é levar inovação para as cadeias produtivas da carne, soja e madeira para que aumentem a produtividade e valor dos produtos alinhados com o uso sustentável dos recursos naturais e conservação da floresta amazônica. Além de Rondônia, também serão beneficiados os estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Tocantins. O projeto será implantado de 2020 a 2024.
As ações buscam criar ferramentas para acompanhar a situação socioambiental dessas cadeias produtivas, gerar agregação de valor aos produtos das setores com bons índices de sustentabilidade e fornecer assistência técnica e gerencial para os produtores com baixos índices de sustentabilidade, segundo o secretário-adjunto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Pedro Alves Corrêa Neto.
A iniciativa integra o portfólio de cooperação entre Brasil e Alemanha. O governo alemão, por meio do banco de desenvolvimento do país (KfW), doará 25,5 milhões de euros e o Ministério aplicará 12 milhões de euros. O Mapa gerenciará e monitorará o projeto, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) atuará como agente financeiro e o KfW será a agência financiadora.
As ações serão executadas por meio de organizações públicas em cooperação com produtores rurais, setor privado e sociedade civil. De acordo com o secretário-adjunto, alguns dos benefícios do projeto são alinhamento da produção com acordos internacionais, rastreabilidade das cadeias produtivas, abertura a novos mercados (internos e externos) e desenvolvimento de iniciativas inovadoras.
A ministra destacou que o projeto permitirá o acesso dos produtores à tecnologia e melhores práticas de produção, principalmente entre os pecuaristas, incluindo-os no sistema produtivo sustentável. “Não queremos excluir ninguém. Vamos trazer pessoas para que produzam melhor, gerem renda, qualidade de vida e estejam integrados na pecuária sustentável, na madeira sustentável”, disse.
Fonte: MAPA