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Rapaz que esfaqueou o próprio pai é absolvido em juri popular em Vilhena
Lucas feriu com golpes de faca o próprio pai em maio deste ano

Publicado 03/12/2019

Foto: Divulgação

O jovem de 19 anos que, no dia 04 de maio deste ano, atacou o próprio pai com golpes de faca, foi julgado na manhã desta segunda-feira, 02, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena, e absolvido da acusação.
 
De acordo com os autos, o crime aconteceu próximo das 19:00 do primeiro sábado de maio, na esquina da avenida Garcia com a rua Durval Peixoto. Lucas B. P. não teria gostado de ser repreendido pelo pai, Fábio E. B., e o esfaqueou. Ainda de acordo com os autos, o pai o teria advertido por causa de um relacionamento do filho com uma mulher casada.
 
O jovem, preso em flagrante, foi denunciado por tentativa de homicídio e aguardou preso o julgamento. Hoje, o Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça Elício de Almeida e Silva, pediu aos jurados a desclassificação do crime de tentativa de homicídio para lesão corporal leve.
 
Por sua vez, o Defensor Público Matheus Lichy, seguiu o pedido do MP e pediu a extinção da punibilidade por decadência -no Direito Penal, a decadência consiste na perda do direito de ação pelo ofendido, diante de sua inércia em razão do decurso do prazo fixado em Lei.
 
Os jurados acataram as teses do MP e da Defensoria e desclassificaram a tentativa de homicídio para lesão corporal, passando assim a responsabilidade do julgamento para a juíza singular, Liliane Pegoraro Bilharva, que em sua sentença descreveu: “Ocorre que, nos autos, não foi colhida a representação do ofendido e, passados mais de seis meses da data do fato, inevitavelmente, operou-se a decadência.”
 
Ou seja, com a desclassificação para lesão corporal, e com o término do prazo para a vítima representar criminalmente, Lucas, que estava preso desde maio, terá a sua liberdade restabelecida.
 

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Fonte: Folha do Sul

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.