Advogados de Nova Brasilândia enfrentam o Ministério Público por enganar cliente e lesar a Previdência
O casal de advogados atua em Brasilândia desde 2005 e demonstram publicamente excelentes condições financeiras.
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Um casal de advogados de Nova Brasilândia (J.M.J e a esposa A. F. B) enfrentam ação penal proposta pelo Ministério Público, acusados de se apropriarem de recursos pertencentes a uma cliente. Segundo a promotora Analice da Silva, autora da ação inicial, a dupla advogava para I.F.B numa ação previdenciária e aposentadoria por invalidez e receberam R$ 6.189,22 (seis mil cento e oitenta e nove reais e vinte e dois centavos), provenientes de valores retroativos.
Os advogados só teriam repassado mil reais para a cliente e ficando com R$ 5.189.22. A juíza da comarca, Denise Pipino Figueiredo, recebeu a denúncia no dia 04 de outubro de 2019 e designou audiência para o dia 28 de janeiro de 2020, às 08:30, para ouvir os advogados, a vítima e as testemunhas arroladas pela promotoria, que são as pessoas de C. B. A. e S. B. A. de S.
O casal de advogados atua em Brasilândia desde 2005 e demonstra publicamente excelentes condições financeiras. Contra eles existe outra ação penal em São Miguel do Guaporé e mais uma na Primeira Vara Federal de Ji-Paraná. Nesse caso é uma ação cautelar de quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal. A Polícia Federal, o Ministério Público e a própria Seccional da OAB de São Miguelse uniram nas investigações, posto que descobriu-se que o casal, em parceria com outra advogada ( K.V.R.) estavam promovendo falsificação de laudos médicos para conseguirem resultados favoráveis em ações contra o INSS em várias comarcas de Rondônia.
Se condenados podem pegar até 20 anos de cadeia. Eles não tem sido mais vistos na região do Vale do Guaporé e delegaram poderes para que outros advogados acompanhem ações que antes estavam sob suas responsabilidades.
A Policia Federal, em parceria com a Polícia Civil, o Ministério Público Estadual e Federal, contando com o apoio da OAB/RO, estão empenhados em investigar possíveis novos casos de fraudes, onde advogados lesam a previdência e ainda enganam seus clientes.
Fonte: Rolim Notícias