Caso Mariana: universitária foi estuprada e asfixiada em chácara
Jovem teria recebido "ajuda" para trocar pneu do carro. Principal suspeito, Rodrigo Pereira Alves, foi denunciado pelo Ministério Público
A universitária Mariana Bazza, 19 anos, foi estuprada antes de ser morta ao receber “ajuda” para trocar o pneu do carro, no dia 24 de setembro, em Bariri (SP). O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) aponta ainda que a jovem foi morta por asfixia. As informações são do G1.
O principal suspeito pelo crime, Rodrigo Pereira Alves, 37, foi denunciado pelo Ministério Público por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A Justiça aceitou a denúncia nessa quinta-feira (10/10/2019).
Mariana desapareceu no último dia 24, depois de deixar a academia com uma amiga. Imagens de câmera de segurança mostram que Rodrigo teria esvaziado o pneu do carro da universitária e, depois, oferecido ajuda para trocá-lo.
De acordo com o MP, ele atraiu a vítima para uma chácara próxima com a promessa de ajudá-la com o pneu e cometeu o crime. Ele teria usado uma faca para ameaçá-la e pedaços da blusa dela para vendá-la e amordaçá-la.
Após o crime, Rodrigo deixou o local no carro da universitária. A denúncia do MP indica que ele levou o corpo para um canavial na zona rural de Ibitinga e abandonou o veículo perto de um cemitério em Itápolis. Ainda levou a carteira, o celular e uma caixa de som da vítima.
O corpo de Mariana foi encontrado no dia seguinte. Para o MP, há provas que apontam Rodrigo como autor do assassinato. Ele, segundo o órgão, também já cumpriu pena de 16 anos por crime de roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado. Havia deixado a prisão 30 dias antes do crime.
Fonte: Metrópoles