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MPRO garante condenação de 33 anos por feminicídio em Pimenta Bueno
Justiça reconhece brutalidade do crime e reforça combate à violência contra a mulher.

Por Redação
Publicado 26/03/2025

Foto: Divulgação

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de um homem a 33 anos e 1 mês de prisão pelo feminicídio de uma mulher grávida, ocorrido em fevereiro de 2022, em Pimenta Bueno. O crime aconteceu em um contexto de violência doméstica.

As promotoras de Justiça Luciana Maria Rocha Ponte Damasceno e Rafaela Afonso Barreto atuaram no julgamento. “Essa condenação reflete a gravidade do crime e a necessidade de justiça para a vítima e sua família. O feminicídio precisa ser combatido com rigor, e essa decisão reforça que a violência contra a mulher não ficará impune”, afirmou a promotora Rafaela.

O crime

Na noite de 2 de fevereiro de 2022, no bairro Vila Nova, o réu atacou a vítima com um golpe de faca no pescoço após tê-la asfixiado até a inconsciência com um “mata-leão”. O crime foi motivado pelo desejo de ocultar a gravidez da vítima e o relacionamento extraconjugal que mantinha com ela.

O Tribunal do Júri acatou todas as qualificadoras apresentadas pelo MPRO, incluindo motivo torpe, crueldade, impossibilidade de defesa da vítima e o agravante de feminicídio contra gestante.

Frieza e tentativa de ocultação

Após asfixiar a vítima, o réu ainda verificou se ela estava viva e, ao perceber sinais de consciência, desferiu o golpe fatal. Em seguida, tentou ocultar provas, descartando o celular da vítima, a faca usada no crime e roupas de bebê em um rio.

Denuncie

O MPRO segue firme no combate ao feminicídio e à violência contra mulheres. Toda mulher tem direito à vida, segurança e dignidade.

Se estiver em situação de perigo, peça ajuda imediatamente pelo 190. Para denúncias, a Ouvidoria do MPRO atende pelo número 127 ou pelo formulário online.

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Foto: Divulgação

Fonte: MP/RO

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.